quinta-feira, 26 de julho de 2012

O prazer nas histórias de curta-metragem

Não sei se já falei isso aqui, mas tenho cá para mim que hoje nossa expectativa de vida é tão grande que é complicado a gente buscar um amor para toda a vida. E, ao mesmo tempo, vivemos numa geração tão imediatista que a gente não quer perder tempo e oportunidades.

Eu sempre tento usar isso da forma que mais possa me beneficiar e isso significa viver as histórias que estiverem disponíveis para mim, da maneira que elas vierem, até que a paixão passe, até que eu enjoe do cara (ou vice-versa), até antes do ponto de um não querer mais ver a cara do outro, até que a vida tome outro rumo, até que as distâncias não permitam mais...

A idéia central é olhar para traz e pensar: como foi bom! Como valeu a pena! É ter repertório! É viver!

Então, até aquele amor de verão que não subia a serra vai valer a pena! E sabe que, às vezes, por isso mesmo é que foi bom? De tão curto o tempo, só deu para ter boas histórias, coisas que você lembra com carinho, enfim, a lembrança da pessoa é 100%  feliz!  E, assim, ela sempre terá um espaço aconchegante nos nossos corações e nas nossas lembranças! A sensação que isso nos proporciona é tão prazeirosa!

Parem um pouquinho e vejam quem do passado vocês lembram com mais carinho??? Pensem naquela pessoa que você conheceu numa viagem e depois cada um tomou seu rumo! Um sorriso se esboçará no cantos de suas bocas....

Deixar de viver isso porque eu sei que não será para sempre? Jamais!!!

Não há uma música melhor para esse post que "Tempos Modernos" do queridíssimo Lulu Santos, então, vou parafraseá-lo, na caruda mesmo e encerrar dizendo que: "Não há tempo que volte amor, vamos viver tudo o que há pra viver, vamos nos permitir..."

Bora lá gente, ser feliz!!!